quinta-feira, 26 de novembro de 2009

**MERAS OBSERVAÇÕES**

Por Alyne Miranda

__________________________________________

Vejo a cidade e cada segundo perece que o mundo se fecha ainda mais a novas idéias. À novas perspectivas e a principalmente a possibilidade de ter uma visão mais crítica de si e dos outros, muitos não observam que as novas tecnologias tem nos tornado seres enclausurados em nosso mundo interno, sem perceber as necessidade dos que nos cercam.

Observo quantas pessoas na “onda” do MP3, celulares com inúmeros tipos de áudio cada vez mais sofisticados e ainda com opções de interação através dos mais diversos aparelhos, mergulham sem medo na solidão de sua pequenez. Acreditando que a solidão das tecnologias sejam suficientes para um dia satisfazer um espaço não ocupado no mais intimo do ser humano.

Pessoas que deixam de ficar com seus amigos para ficar horas e horas na frente de um computador, na certeza de que, com o passar do tempo, as amizades conquistadas através da internet sejam suficientes para preencher os espaços deixados. Outra forma de isolamento comum na nossa sociedade robotizada, é quando algumas pessoas preferem meio ao trânsito levantar os vidros do carro, ligar o som automotivo o mais alto possível, e nunca observar sequer quem está à sua frente, quem quer atravessar a rua, acreditando seus problemas e dificuldades neste mundo são os maiores e priores existentes. E se o pedestre não tiver cuidado, são capazes de atropelar e nem mesmo preocupar-se como que realmente aconteceu.

Quanta ilusão nossa, meros seres mesquinhos, que não conseguimos sequer enxergar um palmo à frente, como realmente deveríamos. Temos a ilusão de que podemos tudo, mas um simples resfriado nos derruba a ponto de nem mesmo termos a certeza de quem realmente somos meios aos devaneios e delírios de uma febre qualquer. Pensamos que podemos tudo, quando na verdade não podemos nada.
Podemos ter uma única certeza, meio a tantos pensamentos desta vida errante, somos seres mutáveis, e a cada dia podemos pensar e reavaliar cada ação que provocamos ao nosso redor, sem medo de errar, só não podemos nos permitir permanecer no erro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

**PARA TUDO NA VIDA HÁ SOLUÇÃO**

Por: Alyne Miranda
_____________


As horas passam tão depressa, mas, ao mesmo tempo parece não passar. Atitudes vãs, na incrédula certeza que para tudo nesta vida HÁ SOLUÇÃO.

Solução para a tristeza...
ALEGRIA;
Para a Saudade...
Uma palavra de CARINHO, mesmo que distante.
A grande solução para a depressão, assim como os diversos sentimentos negativos que cercam a cada um de nós... BASTA OLHAR AO REDOR.
E perceber o quanto vale para o pássaro um simples grão de arroz, que sempre jogamos fora, sem dar o valor necessário.

Notar no semblante dos que estão à sua volta, principalmente as grandes inocentes crianças, onde ao receber de nós um simples caramelo, nos é gratificado com um grandioso e inesquecível sorriso.

Observar quão é transparente no olhar do idoso, alguém que notavelmente parece ser frágil, é o mesmo que, por muito tempo, se mostrou imensamente forte, tal fortaleza demonstrada agora apenas através de gestos de afeição e afeto.

Quer uma solução mais generalizada, que transpõe vários sentimentos?
Quanto desperdício é notado ao olhar como as pessoas utilizam de forma inadequada o bem mais precioso que temos... A ÁGUA.

A água que mata e sacia a sede de muitos, é também fonte de alegria, relaxamento, tranquilidade e até de tristeza...

ALEGRIA, quando observamos alguém “mergulhar de cabeça” em um rio, piscina, praia ou num rotineiro banho, e ao sair ter a sensação de que todo sentimento e energia negativa, foi levado juntamente com esse bem precioso que se esvaiu pelo ralo.

RELAXANTE E TRANQUILIZANTE, basta olhar para alguém depois de um longo e estressante dia de trabalho, qual se torna seu principal desejo? Com certeza a resposta será: Um longo, demorado e relaxante banho. Essa riqueza natural que temos, pode também trazer

TRISTEZA... Ao causar grandes enchentes, matando diversos seres amados, tirando de muitos a alegria de viver. Mas, cabe aqui um questionamento... Essa tristeza é causada pela ÁGUA? Ou por quem ainda não tem consciência que suas atitudes tem prejudicado, cada vez mais, o meio ambiente? PENSE... REFLITA... Afinal, PARA TUDO NA VIDA HÁ SOLUÇÃO. Principalmente quando se tem consciência do que se quer e do que podemos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

**Problemas... Quem não tem?

Por: Alyne Miranda
___________________

Preocupado?
Mas, com o quê?
Ah! Estás pré-ocupado com vários problemas que devem ser dissolvidos o mais rápido possível.

Questionas o porquê de algumas pessoas terem que lidar com tantas complicações na vida, enquanto outras parecem viver num mar de rosas. Neste caso, mais uma vez, a sabedoria popular nos socorre, quando diz: “As flores no quintal do vizinho sempre parecem mais lindas e cheirosas do que as nossas.”
Dizes que tens inúmeros problemas.
E por isso, vive uma vida insegura, “sem graça”, sem estímulos e principalmente, sem buscar contentamento e forças suficientes para superar tais situações.

Ora! Quem não tem problemas?
Observo criteriosamente as pessoas reclamarem: EU TENHO problemas.
Sejam eles, financeiros, de saúde, emocionais, familiares, existenciais... Quem não os tem?

E ainda citam que o “principal problema” é...
“PRINCIPAL PROBLEMA”?
O que seria?
Aquele com o qual temos que nos preocupar mais do que deveríamos?

Olhamos demasiadamente para algumas situações. Enquanto isso, a vida vai passando...
Esquecemo-nos daquelas que trazem real importância para nosso cotidiano.
Não observamos com foco na realidade. E por vezes, “pintamos o diabo pior do que parece”. A maioria de nossos medos é fruto de uma imaginação inquieta.
E assim, envolvidos por esta inquietude, perdemos o melhor de nossas experiências, deixando de aprender e crescer emocionalmente com o enfrentamento sereno das dificuldades da vida.

Costumamos olhar apenas o lado ruim de tudo que nos cerca.
Mas, será que não existe, também, um lado positivo em tudo?
Só será capaz de encontrar resposta aquele que vivenciar, corajosamente, todas as suas experiências.
Precisamos encarar todos os problemas existentes em nossa curta jornada. E isso é irremediável. A diferença está no modo como nos colocamos diante deles.
Mas, principalmente, extrair tudo o que venha a moldar nossa vida através dessas experiências. E, com certeza, o resultado será sempre positivo no final.

Seria hipocrisia minha dizer que não tenho “pré-ocupações” com determinadas situações.
Não temos que buscar soluções apressadamente.
Nem mesmo querer que tudo seja resolvido da noite para o dia.
Porém, cabe a cada um de nós, não ficar esperando a solução “cair dos céus”.

Como diz o poeta, compositor e músico, Raul Seixas...
“Eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...”
Antes mesmo de criticar, chorar e deixar de acreditar em si, é preciso ter a certeza de que podemos tudo. “Mas nem tudo nos convém”, com sabiamente diz o texto bíblico.
É preciso estar com mente e coração abertos, despido de preconceitos e temores, para então receber de bom grado o que a vida nos oferece, sejam bênçãos ou desafios... E, então, conscientemente, fazermos nossa escolha, sem deixar de lembrar que tudo tem um preço. Assim, os problemas acabam, muitas vezes, se transformando também em algo abençoado.

Antes de pensar que seus problemas são os maiores e piores do mundo, olhe ao redor... Observe bem... E veja que tem muitos piores ou de mais difícil solução que os seus.Isso por si só deveria bastar, para uma mudança de postura, mais leve, menos indecisa, mais audaciosa, menos preocupada, mais autêntica e muito mais feliz.

domingo, 23 de agosto de 2009

**Viver Profundamente

Por: Alyne Miranda
_________________________

Certa noite, contemplando a lua cheia e as estrelas, um sentimento estranho de plenitude invadiu o recôndito do meu ser.
Neste momento, que me pareceu eterno, pude escutar a voz incomparável de Ana Carolina. Não cantava. Recitava um poema. Parecia que esta voz estava dentro de mim e que suas palavras eram frutos de incansáveis reflexões, e que minha própria alma estava ali, falando comigo.
Neste poema ela dizia:

Te olho nos olhos
E você reclama que te olho muito profundamente.
Desculpa!
Tudo que vivi foi profundamente.
Eu te ensinei quem sou...
E você? Foi-me tirando os espaços.
Entre os abraços, guarda-me apenas uma fresta.
Eu, que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem,
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade de eu me inventar de novo.
Desculpa! Se te olho profundamente, rente à pele,
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços;
A ponto de ver a estrada muito antes dos teus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias dos meus fracassos.
Eu não vou renunciar a mim, nem uma parte, nem um pedaço.
Do meu ser, vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva,
E permanecer te olhando
PROFUNDAMENTE.

Quem me conhece, sabe bem quem sou.
Se disser que não, é porque procura esconder seu real pensamento.
Não tenho porque ocultar qualquer detalhe do meu ser.

Esse poema, recitado por Ana Carolina, apenas me fez notar o quão as pessoas esperam que as outras mudem por algo que acreditam,
Ou por consequência de sua convivência social.
Ou ainda apenas para agradar seu “companheiro”.

Não tenho por que ser o que os outros querem.
Tenho que ser EU.
E ISSO ME BASTA.

É muito fácil observar os defeitos de quem quer que seja.
Difícil mesmo é falar dos próprios.
É impossível agradar a todos.
Por isso, é necessário agradar a si mesmo.
Somente assim é possível ver o íntimo de quem nos cerca,
E então perceber o que realmente são.

Devemos continuar olhando nos olhos...
Profundamente... E não apenas olhar.
Mas olhar serenamente
Amorosamente, talvez...
Para que talvez a compaixão nos salve
Da irremediável dor exposta na miséria humana.
Viver, profundamente, cada segundo...
Como se fosse o último ou o primeiro,
E desse modo sentir
A eternidade do agora.

Muitos preferem assumir a posição do “meio termo”.
Ficam sobre o muro, e não sabem bem o que querem.
No final, acabam não vivendo,
Nem profundo, nem raso demais.
Passam pela vida como sombras
E vegetam... Tudo acontece neles como um sonho.
Sequer percebem a pulsação frenética da Vida.
Não procuram, não questionam, não anseiam...
Apenas dormem, sem saber que dormem,
Sem jamais descobrir quem realmente são.

Por isso mesmo
Não lhes concedo o direito de exigir de mim
O que nem mesmo sabem que querem.
Eu apenas vivo! Mas sei e sinto esta magia
De existir conscientemente
Em cada segundo, em cada novo instante.
E só o agora é real.
E tu, que cobras tanto de mim?
Sabe quem és? Sabe para onde teus passos te levam?
Consegues sentir-te vivo aqui e agora?
Quais são os teus desejos mais íntimos? Podes responder?
Quando tiver essa resposta
Então quem sabe eu deixe
De te olhar assim
Profundamente.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

**Compartilho Imagens de um lugar PERFEITO

Por: Alyne Miranda













Admirar a beleza da natureza, (ao menos pessoalmente) não é possível todos os dias...

Por isso, quis compartilhar com vocês algumas imagens de minha cidade natal.










São imagens do Parque das Sete Passagens, que fica na cidade de Miguel Calmon-BA.



CONFESSO: Fiquei apaixonada por tanta beleza.

“O Parque Estadual Sete Passagens foi criado pelo Decreto 7.808 de 24 de maio de 2000, com uma área de 2.821 hectares. Está localizado no município de Miguel Calmon, região da Chapada Norte, estado da Bahia, região nordeste do Brasil. Fica a 367 km da capital, Salvador. É berço de algumas bacias hidrográficas, como a do Rio Paraguaçu e do Rio Salitre, pois abrange as nascentes destes rios. O parque também se inclui na bacia do Rio Itapirucu.”













segunda-feira, 8 de junho de 2009

**QUANTA CONTRADIÇÃO

Por: Alyne Miranda
_____________

Quantas experiência... E tudo tão rápido... Em tão pouco tempo.
Vitórias, seguidas de derrotas...
Alegrias, que nem sempre ficam somente nesse sentimento e terminam em tristeza...
Indagações diversas.
Preocupações e angustias.
Mas, também, alívio e calmaria.

Quanta contradição em um único ser.
Será que todos são tão mutáveis assim?
Será que as pessoas se sentem assim?
Ou somente eu sou "meio ET"? Meio confusa...

Penso muitas coisas... Mas, não consigo expressar metade do que realmente quero.
Tudo que quero dizer está explicito, completamente claro, aqui na minha mente, mas nem sempre consigo demonstrar o que realmente gostaria.
Na verdade, nem sempre posso.

Penso tanto. Mas, não chego a conclusão alguma.
Tento definir quem realmente sou...
Na verdade sei exatamente quem sou...
Porém, não consigo assumir o realidade dessa personalidade tão forte.
Temos que viver meio a alguns personagens diários.
E que inclusive fazemos parte desses personagens, apenas como forma de fazer o nosso mundo "mais tranquilo".

Será mesmo que fica mais tranquilo?
Todo personagem tem fim, não podemos viver a vida inteira como meros personagens.
É preciso assumir as redéas de nós mesmos, sem medo.

Sem medo de errar...
Nem mesmo de acertar todo o tempo...
Sem medo de ser feliz.
Para que em nenhum momento olhemos para trás, pensando condizente com a música de Titãs - Epitáfio:

Devia ter amado mais...
Ter chorado mais...
Ter visto o sol nascer.

Devia ter me arriscado mais
e até errado mais... Ter feito o que eu queria fazer....

Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...

ANTES QUE PENSES QUE SEJA TARDE.
E QUE PODERIA TER FEITO DIFERENTE.
É HORA DE COMEÇAR A AGIR SEGUNDO O QUE DESEJAS.
COMEÇE AGORA, NÃO AMANHÃ.
AMANHÃ PODE SER TARDE.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

**Desafio: Serei a melhor "Joalheira" do mundo...

Por: Alyne Miranda
_____________

De hoje em diante coloco-me num desafio, que para algumas pessoas pode até parecer loucura, mas mesmo assim continuarei nessa empreitada... Terei “olhos de joalheiro”. É isso mesmo. E serei um dos melhores joalheiros existentes “no meu mundo”.

Mas, não pense você que é um joalheiro qualquer, mero observador de peças de alguma coleção rara, exposta em belas vitrines, a custo que, por muitas vezes, chegam a valer o preço de uma mansão nos bairros mais ilustres da cidade.

Terei olhos de joalheiro para observar a mais rara das jóias existentes na face da terra... A JÓIA HUMANA. Você não entendeu? Deixe-me explicar então...

Os melhores joalheiros precisam ter uma visão crítica e minuciosa sobre a peça que irá lapidar ou que pretende adquirir, mesmo que essa já seja lapidada, ele tem total noção de toda impureza, assim como também da quantidade de defeitos impregnados nessa peça e mesmo sabendo quão será difícil chegar ao real brilho dessa jóia, ele já visualiza como ficará perfeita quando tiver o resultado final, após ultrapassar tudo que ofusca seu brilho e valor.

Com a rara jóia humana irei me transformar em uma exímia joalheira dessa categoria. Observarei o ser humano como uma dessas pedras que, quando são encontradas, estão com o brilho ofuscado pela sujeira que foi adquirida através da experiência de luta constante contra a correnteza e que o bom observador sabe que por trás daquelas marcas sempre existe um brilho raro, e que poucos realmente valorizam como deveria.

Observarei no ser humano primeiramente as marcas e cicatrizes que a sua caminhada cravou, e que impediu que esse “ser” fosse lapidado, como gostaria. Após observar os defeitos dessa peça rara, aí sim, será possível visualizar o brilho, valor, preciosidade e o quão é raro. E assim ter noção de quanto brilho poderá ser irradiado dessa pessoa, se inicialmente ela for vista como ser humano (nada mais do que realmente é), e com isso aprender a valorizar cada detalhe das várias espécies raras existentes.

E creia... Todos somos seres raros, com todas as qualidades e defeitos intrínsecos. Somos únicos. E acima de tudo... Somos humanos, passíveis de inúmeras mudanças e, com certeza, podemos ser lapidados a todo o momento e assim mostrar qual pedra rara realmente existe dentro de cada ser.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Como diz o ditado bíblico... "Maldito o homem que confia em outro"

Por: Alyne Miranda

É impossível viver sem ter que passar por “poucas e boas”.
Experiências que sempre nos ensina mesmo quando parece trazer apenas coisas ruins consigo...


Todos os dias acontecem fatos relevantes em nossas vidas, alguns nos ergue, nos impulsiona, outros nos destroem e nos leva ao fundo do poço humano. Cabe a nós buscarmos em todas essas situações a melhor forma de encarar a diversidade de fatos existentes e extrair apenas o que, de alguma forma, possa nos moldar. Nos últimos dias, entre todas as experiências que tenho vivido, percebo que meu maior desafio é confiar no ser humano. Por isso disse, baseada no fato mais relevante da minha semana: “Maldito o homem que confia em outro”, seja pessoal, profissional ou qualquer setor de nossa vida.
Aquele que se mostra “seu grande amigo ou companheiro” pode ser o primeiro a te revelar que no mundo competitivo em que habitamos, não devemos em momento algum, depositar toda confiança no outro ser (é óbvio que aqui não generalizo).
Às vezes, mostrar-se competente, amigo, eficaz e prestativo pode transparecer para muitos “superficialidade ou ainda um ser artificial”, e isso faz com que tenhamos a dúvida constante se devemos mesmo continuar sento real e verdadeiro.
Sei que não vale a pena questionar
-se tanto, quando se é verdadeiro ao extremo...
O que vale realmente é saber se vivemos de acordo com os nossos preceitos e própositos de vida.

Por isso, faça sempre uma peneira em seus julgamentos e decisões...
Antes de pensar em falar sobre alguém, fatos que não tenha certeza que são veridicos.

Foi com base em uma mensagem que ue recebi, que percebi o quanto essa peneira é fundamental para sabermos como agir em determinadas situações...
Essa mesma mensagem segue abaixo...

Olavo foi transferido de projeto.

Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.
Disseram que ele...

Nem chegou a terminar a frase, e o chefe apartou:

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE.
Você tem certeza que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não, não tenho, não. Como posso saber?
O que sei, foi o que me contaram. Mas eu acho que...

E novamente Olavo foi interrompido pelo chefe:

- Então a sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não!!!
Deus me livre! - diz Olavo assustado.

- Então, continua o chefe, a sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?

- Não chefe.
Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo!
Já pensou como as pessoas seriam bem mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continuou:

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras:
VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS.
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS.
PESSOAS MESQUINHAS FALAM SOBRE PESSOAS.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Entre várias possibilidades é preciso escolher algumas caracteristicas minhas...

Por: Alyne Miranda

Faça esse exercício... Escolha duas caracteristicas suas e descreva-se tente ver se consegue... (Igual eu fiz abaixo).

Positivas: Prestativa e Carinhosa

Negativas: Birrenta (como toda mulher) e extremamente Calada


Sou humana... E não sou diferente da maioria dos seres dessa raça, com inúmeros defeitos e qualidades intrínsecas do meu ser. Feito o diamante podemos ser lapidados com o passar do tempo através das experiências que a vida nos proporciona. Difícil mesmo foi parar para escolher apenas dois (tanto nos pontos positivos quanto negativos). Para simplificar, saí perguntando aqueles que realmente me conhecem e que convivem comigo, esses sim, sabem exatamente onde moram as minhas fraquezas. Consegui chegar à conclusão do quanto é difícil avaliar nossas qualidades e defeitos.

Mas, consegui estabelecer algumas das que estão mais presentes no meu cotidiano...

Sou uma pessoa extremamente prestativa e carinhosa para com aqueles que convivem comigo, não sou de negar qualquer favor se for possível fazê-lo. Costumo tratar a todos que me rodeiam com muito carinho, pois carrego comigo um sábio conceito que me disseram certa vez, devo fazer ao próximo apenas o que quero receber. E como gosto que me recebam sempre com carinho, nada mais justo que fazer o mesmo aos que gosto.

Por outro lado, confirmo o estereótipo que muitos têm quanto ao que definem sobre as mulheres... Sou birrenta, se quero algo, busco, corro atrás e só desisto se não houver nenhuma possibilidade de dar certo. Tenho outro ponto negativo, que esse sim, me prejudica deveras, sou calada... Às vezes, ao extremo. Não consigo falar muito sobre o que está acontecendo comigo... Mesmo que eu esteja necessitando desabafar, e tentar através dessas conversas acalmar o meu ser, nem sempre consigo. Penso que as pessoas que me cercam, n’ao precisam saber detalhes de tudo que estiver acontecendo comigo, porque se assim for, elas irão preocupar-se com o mesmo problema, ao invés de tentar me fazer esquecer através de momentos diferentes dos que me afligem.

Sei que posso parecer complicada para algumas pessoas, porém, quem de nós pode ser consideradas completamente "certas, erradas, ou ainda descomplicadas" aos olhos de todos. Sinceramente ainda não conheço.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

O Enigma em pessoa...

Por: Alyne Miranda
__________

Só conhecendo para saber quem sou... A partir daí, é possível fazer qualquer julgamento. Antes disso não tente me julgar...


É difícil entender porque falar de nós é algo tão complicado. Dizem que isso acontece porque estamos acostumados a falar apenas da vida alheia. Não penso dessa forma. Acredito que, quando temos essa dificuldade em relatar nossa vida é pelo simples fato de termos reservas. E exatamente por acreditar que nem todos precisam saber o que realmente se passa em nosso cotidiano.
Por esse motivo afirmo: “Sou um enigma em pessoa”. Os que convivem comigo já me julgaram em algum momento, completamente contrário do que pensam atualmente. Porém, me irrita, aqueles que nunca se deram ao trabalho em conhecer-me e através apenas da aparência, criam certo estereótipo... (Chata, metida, fechada, legal, risonha, etc).
O ser humano deveria aprender que, para fazer qualquer julgamento sobre outro ser, é necessário antes de qualquer coisa conhecer, se livrar de todo “pré-conceito” existente em nossa mente, para assim formar uma visão sobre algo ou alguém.
Sou uma pessoa que apesar da pouca idade (24 anos), tenho no currículo da vida, experiências que pessoas consideradas “velhas” nunca sonharam passar (e nem sei se conseguiriam passar). E se eu fosse relatar cada uma delas, com certeza, não se trataria mais de um texto, apenas, e sim uma biografia, bem extensa por sinal.
Costumo dizer que: “Para entender a minha vida, é necessário conhecê-la por inteira ou jamais entenderá um terço de minha personalidade”. É impossível traçar dentro de poucas linhas tudo que, com o tempo, moldou meu jeito de ver e lidar com o mundo.
Desentendimentos, medos, doença, recuperação, dissabores, desilusões, alegrias, tristezas, constrangimentos, raiva, temor do amanhã... Um misto de sentimentos e experiências em cada situação vivida. Mas, que cada uma trouxe consigo um sabor único (seja feliz ou triste) e que jamais será esquecido. Para que, um dia, possa olhar para trás e através do TODO moldar o amanhã.
Neste blog poderás saber "apenas um pouco" dessa vivência, através da postagem que tem na sequência "Minha vida em poucas linhas..."

Dizem que a leitura não tem fim na internet... Como disciplinar esse processo?

Por: Alyne Miranda

A internet é considerada por muitos, algo dinâmico desde sua criação, e a cada dia os métodos e os avanços tecnológicos utilizados através dela, confirmam ainda mais essa realidade. Por isso é quase impossível manter-se numa única leitura meio a esse emaranhado de informações. Os hipertextos (hiperlinks) fazem com que as pessoas “viajem” meio a tanta informação.

Saber como disciplinar essa curiosidade infinita em buscar através da internet, e conseguirpor meio desse acesso planejar seus estudos, assim como acontece quando essa busca é feita através dos livros, nem sempre é possível. Esses links existentes na maioria das informações buscadas, e que, com certeza não deixam que a concentração em uma só leitura permaneça até fim, para reverter essa tendência é necessária a atenção dos profissionais que elaboram o layout desse conteúdo, para que busquem formas diferenciadas de não dissipar o foco do internauta.

Opções existem... Porém, mesmo que as coloquemos em prática, nada pode nos confirmar até onde a dinâmica da internet poderá atrapalhar uma leitura mais detalhada e mais concreta sobre determinados conteúdos. Mas, é também necessário ressaltar que mesmo de forma indisciplinada, é fundamental a busca por informações diferenciadas e completas sobre diversos assuntos, como forma de ampliar nossos conhecimentos através da internet.

Na verdade, existem pessoas que não conseguem se concentrar por muito tempo em uma única leitura, até mesmo pelas diversas opções de ferramentas, que auxiliam aos internautas na busca imediata por determinada palavra, texto ou conteúdo que ele está a procura. Cabe a nós apenas, alertar aqueles que costumam ser relapsos quanto aos cuidados necessários para a utilização adequada desse meio tão eficiente e ao mesmo tempo tão perigoso como é o caso da internet.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

**MINHA VIDA EM "POUCAS LINHAS"

Por: Alyne Miranda
__________
Sei que experiências não devem e nem podem ser guardadas na memória de quem as viveu eternamente...

Por esse motivo, pensei e relutei muito contra minha ideologia antes de transcrever e postar para todos vocês de forma resumida a minha vida.
Até porque, se eu fosse contar toda a minha história neste espaço, com certeza seria insuficiente e todos iriam chegar a se cansar de ler. Mas, tentarei ser sucinta e clara.

(Lembro a você que esse relato tem o intuito apenas para que possas perceber o quanto é necessário basear-se nas experiências passadas para melhor aproveitamento das futuras decisões)...Vamos lá... Começar o enredo.

Tenho algumas metas para minha vida, principalmente neste ano de 2009, que é o ano de minha formatura em Jornalismo. Quero poder realizar o meu sonho e conseqüentemente, irei realizar também o sonho dos meus pais.

Acabei de terminar um ano muito difícil (2008), muitas mudanças (e mudanças extremas) tanto na vida pessoal quanto na profissional.
E depois de tantas mudanças, carrego comigo a certeza que não conseguimos nada fácil na vida.

Tenho vários desejos nesta vida, desde material ao profissional e pessoal, e pouco a pouco venho percebendo que posso realizá-los.
Porém, nos últimos tempos tenho começado a ter dúvidas quanto a essa afirmação.

Sou uma mulher “jovem” por fora, mas me considero velha por dentro, ao menos quanto as experiências que já vivi. Já passei por momentos que poucos com a minha idade já passaram. (Quem me conhece de verdade sabe do que estou falando, rs)...

E para que começemos a problematizar essa história digo-vos que desde criança sonhava com a minha liberdade financeira, aí vocês me perguntam, mas por que liberdade financeira sendo você uma criança não é mesmo?

Tudo bem, eu explico...
Quando criança eu tive um problema de saúde que me deixou sem nenhum movimento nas pernas por mais de dois meses, todos os exames dos mais baratos aos mais caros só foram possíveis graças a alguns anjos que tenho a exemplo do meu primo que é médico e bem sucedido na capital baiana (Salvador), chamado Delfin Miranda e dos meus pais (Jaime e Almira). Mas mesmo assim, nenhum dos exames constatou o que pudesse ser o problema, mesmo passando por uma junta médica no hospital São Rafael em Salvador, esse problema só foi descoberto muitos anos depois através de uma fisioterapêuta que tentava me readaptar, e me ensinar a andar novamente depois de 2 meses completamente imóvel numa cadeira de rodas e a mais de um ano tentando voltar a andar através de muletas, constatando assim que um dos problemas estava na coluna.

O motivo do agravamento desse problema foi o emprego que eu tinha naquela época, (pois trabalhava como agente de saúde no combate à dengue, com uma "bolsa pesada" nas costas) depois de muitas melhoras e pioras na minha saúde e sem descobrir o real diagnostico, quando já tinha 18 anos, e tive que deixar esse trabalho, por essas complicações.

Sorte que foi exatamente quando eu já tinha começado a trabalhar durante meu horário de almoço e durante os fins de semana como locutora em uma emissora de rádio comunitária da cidade que eu morava (Várzea Nova FM).

Mas, como felicidade dura apenas em alguns momentos e não dura para sempre. A emissora teve que fazer cortes para contenção de despesas, e como eu estava adoentada e poderia não render exatamente o que ele precisavam, e era exatamente quando meu pai tinha que estar indo me levar de carro e precisava me pegar no colo para colocar no estúdio, com todo esse trabalho a direção da emissora considerou por bem ser eu uma das demitidas.

Sinceramente, chorei, e chorei muito por ser eu a escolhida nesta demissão, mas como sempre digo, tudo em minha vida acontece no momento certo. Pois essa foi exatamente a época eu já estava casada há quase 3 anos e meu esposo morava em uma outra cidade próxima onde eu fazia a fisioterapia para minha readaptação, uma cidade chamada Irecê.

Então com a cara e a coragem fui fazer um teste em uma das emissoras da cidade (Caraíbas FM), que já temia não ser chamada por ser uma rádio comercial e eu não tinha o DRT (habilitação para o radialista profissional), mas mesmo assim fui e fiz o teste. Vocês acreditam que eu fui chamada, foi lá que eu aprendi um pouco do que sei quanto a profissional que sou e muitos dos procedimentos profissionais que tenho em minha vida.

Eles acreditaram naquela “menina” de 18 anos que chegou até aquela emissora morrendo de medo das várias pancadas que a vida já tinha lhe dado, e principalmente, medo de mais uma “bordoada” que poderia ser esse desligamento total da comunicação.

Comecei a trabalhar e me reabilitei completamente, voltei a andar normalmente (pois até então andava de muletas) mas, mesmo assim tenho até hoje alguns cuidados para que minha coluna não volte a ter outro agravamento e volte a sofrer o que já sofri. Na cidade de Irecê morei por quase quatro anos. Mas, na época meu esposo ficou desempregado e tive que me mudar novamente, então fui morar no mesmo lugar que ele (Luis Eduardo Magalhães-BA).

Vim morar na região oeste da Bahia. Uma das coisas que me fez sair de Irecê para morar aqui onde moro atualmente (Barreiras-BA), deixando meu emprego e uma vida quase estabilizada que tinha, foi o sonho de poder fazer o curso de jornalismo e poder um dia comprar minha casa.

Mudei de vez para essa cidade, no trabalho e nos estudos com certeza foi a melhor opção em minha vida, porém na vida afetiva, foi aqui o maior tormento que encontrei. Com o tempo, muitos problemas no casamento me fizeram separar e como sempre digo tudo tem o tempo certo em nossa vida.

Com o termino desse casamento, ficaram muitas dívidas, muitos problemas e questionamentos que ainda estão sendo resolvidas e disolvidos, hoje tenho um bom tempo de separada e mesmo assim continuo resolvendo essas várias pendências.

Está cidade me ensinou várias coisas, mas acima de qualquer ensinamento pude ter a certeza que preciso ter amor próprio e saber me valorizar, para que assim eu possa olhar para o próximo e dizer qual o meu real sentimento. E saber planejar minha vida por completo, mesmo as vezes esse planejamento não servir de base para o concreto.

Esse foi um ano de extremas descobertas e de muitos aprendizados.
Além de ser esse ano também a minha formatura em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, graças a emissora que eu trabalho (Rádio Barreiras e FM Líder - que me cedeu bolsa integral no curso que faço). Com fé em Deus farei um festa e assim realizarei um dos meus sonhos e também o sonho dos meus pais.

Esse foi o ano também que caí de paraquedas na área de sindicalista...
O cooredenador do Sindicato dos trabalhadores em rádio, TV e Publicidade (SINTERP/BA) conseguiu me convencer a estar atuando também em favor dessa classe a qual pertenço.
De inicio, essa é uma meta que eu não pretendia alcançar de forma alguma. E relutei para estar aqui em Barreiras como a Diretora do SINTERP na Regional Oeste. Mas, hoje eu sei o quanto tenho aprendido e vivido nessa experiência inusitada.

Em breve quem sabe eu tenha muito mais para contar a todos vocês.
Mas, será que eu consegui expressar bem de forma tão rápida tantos anos da minha vida???
Espero que sim.

Sintam-se beijados e abraçados...