domingo, 15 de janeiro de 2012

** Momento do coração...

Por: Alyne Miranda
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Água que escorre entre os dedos...
Chuva que cai sem parar...
Vida traz para mim o sossego...
Para que eu possa continuar a sonhar;

Sinto que meu amor me traiu...
Sabes que dor isso traz...
Mesmo assim, acredito no dia feliz...
Que amarei em paz, e assim não sentir dor igual jamais;

Porque será que na maioria das vezes homens traem...
Nesses momentos acreditam apenas na satisfação pessoal (sexual)...
Fingem não saber o quanto isso destrói uma relação...
Mesmo que esse "desvio de conduta" seja apenas algo casual;

Ora, quem sou eu para julgar-te...
Mas, sabes bem a dor que causas...
Se não é capaz de amar nem a ti, muito menos amarás a mim...
Então, simplesmente não me deixe criar assas.

** Divagando...

Por: Alyne Miranda
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Num dia de chuva, parei para escrever,
Mesmo sem saber o que dizer,
Com isso comecei a refletir,
Ainda sem saber para onde ir.

Sei que sou sonhadora,
Mas atire a primeira pedra quem não é,
Sabes que quem busca chegar às estrelas,
Com certeza, pertencente a alguma constelação já é.

Cansei de escrever sobre o mundo
Agora é chegou minha vez
Sei que sou meio boba,
Porém, faço uso constante da minha sensatez.

Bobo quem pensa que sou,
Isso é apenas um artifício,
Para assim não demonstrar a essência do que sou,
E viver sem muito sacrifício.

Se mesmo sendo tão ponderada
Acabo conseguindo ser sacrificada,
Como posso ter a certeza, que dias calmos chegarão?
Sendo que a única coisa que sei é que esse mundo é um vulcão.

Vivo na certeza que um dia chegará a minha vez,
A vez de ser feliz,
E ter a certeza que poderei fazer o check mate no meu jogo de Xadrez.

** Voltar à infância...

Por: Alyne Miranda
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Saborear coisas que já nem lembrava o gosto,
Ter a certeza que existiram momentos mais felizes,
Ver de perto lugares por onde já passamos,
Vivenciar a sensação da nostalgia na qual estamos...

Detalhes que nos fazem voltar à infância;
E ter a certeza que esse tempo já passou;
Mas, mesmo assim continuam na lembrança;
Que traz consigo uma sensação de dor.

Não é essa uma dor por algo não vivido,
Mas, sim por algo que acaba esquecido,
Por mais que tente explicar não consigo,
Mas, é algo eternamente admirável...

Para você ter uma noção, lembre-se um pouco da lenha no fogão,
O verde das montanhas e a cerração,
O sereno da noite a cair,
E até mesmo o frio a insistir.

Quanta sensação esquecida,
Nessa realidade de vida, tão corrida,
Porque tem que ser assim?
Viver com tudo isso tão longe de mim?

Busco sempre a melhora de vida,
Mas, minha infância...
Essa jamais será esquecida.